Selecione abaixo o ano para ver os premiados:
2019
|
2018
2017
| 2016
| 2015
| 2014
| 2013
| 2012
| 2011
| 2010
| 2009
| 2008
| 2007
2006
| 2005
| 2004
| 2003
| 2002
| 2001
| 2000
| 1999
| 1998
| 1997
| 1996
1995
| 1994
Premiados 2019
CATEGORIA INTERNA/PESQUISADOR CIENTÍFICO
Eduardo Sawazaki
Eduardo Sawazaki, pesquisador científico do Centro de Pesquisa de Grãos e Fibras é filho de agricultores e cresceu no meio rural. Ingressou no IAC, em 1973, para trabalhar na área de Melhoramento de Milho e Sorgo, logo após se graduar em Agronomia, na UNESP, em Jaboticabal. Capacitou-se na própria instituição, concomitantemente, com os cursos de Mestrado e Doutorado em Genética e Melhoramento de Plantas, na ESALQ/USP. Todos seus 46 anos de vida profissional foram dedicados ao IAC, em período integral. Destacou-se principalmente no melhoramento de milhos especiais, o pipoca e o branco, e também sorgos vassoura e forrageiro. Suas cultivares ajudaram a difundir a marca IAC em diversos estados produtores; participando do lançamento de 14 cultivares de milho comum, 6 de milho pipoca, um de milho branco e 6 cultivares de sorgo. Diferencia-se por conhecer também as áreas de fitotecnia e produção de sementes, auxiliando na condução de campos de produção de genitores e híbridos e realizando, até hoje, as atividades operacionais junto à equipe do Programa Milho IAC. Contribui com a divulgação dos resultados gerados pelo IAC ao conceder diversas entrevistas para a imprensa. Considera que foi acolhido no IAC como um filho, em ambiente familiar e produtivo, e se sente realizado profissionalmente.
CATEGORIA INTERNA/SERVIDOR DE APOIO TÉCNICO/ADMINISTRATIVO
Carlos Aparecido Fernandes
Carlos Aparecido Fernandes, do Centro de Pesquisa de Grãos e Fibras é filho de agricultores e em 1987 concluiu o Curso Técnico em Agropecuária, na cidade de Guanambi, interior da Bahia. Iniciou suas atividades com a cultura do algodão, na Fazenda Barro Vermelho, na cidade de Laçu (BA), onde permaneceu de 1988 a 1990. Sua atividade no Instituto Agronômico começou em 1991, na área da cultura de trigo, atuando como Técnico Agrícola, pelo BANESER. Efetivou-se como Técnico de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica, em novembro de 1994, trabalhando com as culturas de arroz, trigo, feijão, mamona, sorgo e amendoim. Profissional que se dedica ao acompanhamento dos campos experimentais e de produção de sementes, também divulga as cultivares desenvolvidas pelo Instituto Agronômico (IAC), junto aos agricultores, em dias de campo, o que faz com muita qualidade. Reconhece que esses 28 anos de IAC foram muito importantes em sua vida, porque é o lugar onde adquiriu toda sua experiência profissional.
CATEGORIA EXTERNA/PRODOTOR RURAL
Esdras Olinto Prado Vilhena
Esdras Olinto Prado Vilhena, agricultor familiar há mais de 35 anos, se dedica à produção de alimentos, com destaque para maracujá, mandioca, ovos, pimenta, mel, urucum, uvaia, amora e suínos. Formou-se engenheiro Agrônomo pela UFRRJ, em 1974. Com muito trabalho e dedicação, criou seus três filhos com a renda da propriedade rural. Influenciados pelo entusiasmo e sucesso do pai, dois deles também são agrônomos. Seu empreendimento agrícola tem dado oportunidade de trabalho a várias famílias de Mogi Mirim. Interessado em inovações, procurou o IAC em busca de orientação técnica e acabou por viabilizar vários testes de cultivares em fase final de desenvolvimento. Assim começou sua parceria com a ciência. Seu apoio e interesse pela pesquisa resultaram em produtos diferenciados, advindos de um trabalho conjunto com melhoristas e fitotecnistas. Disponibiliza áreas de experimentação, insumos e mão de obra. Deste apoio resultaram trabalhos científicos, dissertações e tese de doutoramento no IAC. O trabalho desenvolvido junto ao IAC em sua propriedade tem sido multiplicado mediante atividades de capacitação contínua de técnicos, produtores e pesquisadores. No último ano disponibilizou uma grande estufa para plantio de maracujá, com tela de proteção, onde foi possível ao IAC avaliar produção em ambiente protegido. Como produtor rural, vem sendo bem-sucedido na produção e obtenção de produtos com maior valor agregado. Suas iniciativas têm permitido incrementar a pesquisa com maracujá e dar continuidade ao programa de melhoramento, que necessitava de parceiros em locais de fácil acesso. Esdras contribui efetivamente com a inovação, a identificação de nichos de mercado, agregação valor e aceitabilidade comercial de produtos hortícolas. Tem sido um parceiro de grande valor, que investe, realiza, opina e contribui com a pesquisa. Esdras destaca-se por ser um entusiasta da horticultura. A agricultura familiar é o seu dia a dia, e através dela amplia sua antiga paixão pela terra e multiplica os resultados da pesquisa participativa.
Prêmio IAC
O Instituto Agronômico, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo foi fundado em 27 de junho de 1887 pelo Imperador D. Pedro II.
Como parte das comemorações, o Instituto Agronômico outorga, desde 1994 (CATEGORIA INTERNA) e desde 2001 (CATEGORIA EXTERNA), o Prêmio IAC, que é o reconhecimento ao mérito científico, ao desempenho institucional e aos profissionais e instituições de destaque na agricultura paulista e nacional.
Internamente, o Prêmio IAC prevê a escolha nas categorias Apoio (técnico ou administrativo) e Pesquisador Científico.
Externamente, o Prêmio IAC é conferido a até três pessoas físicas ou jurídicas, escolhidas dentre as categorias: Agência de Fomento à Pesquisa, Destaque Especial, Personalidade do Agronegócio, Personalidade da Pesquisa, ou do Ensino ou da Extensão, Político ligado ao Agronegócio e/ou à Ciência e Tecnologia e Produtor Rural.
O Prêmio IAC consiste em miniatura do Prédio D. Pedro II, feita pelo artista plástico Giuseppe Botica e executada pela Fundiart –Fundição Artística em bronze sobre granito preto.
Foto Miniatura do Prédio D. Pedro II.
Quem pode ser agraciado
O Prêmio IAC na categoria externa visa a homenagear pessoas físicas ou jurídicas que, na área agrícola, destacaram-se pela contribuição nas esferas científicas e tecnológicas ou em atividades práticas que propiciem o desenvolvimento da agricultura sustentável, a melhoria da renda do agricultor e do agronegócio paulista.
Quem pode indicar
A indicação de candidatos é feita, mediante consulta, por pessoas físicas ou jurídicas ligadas ao agronegócio brasileiro, entidades de classe, associações, sindicatos, empresas, cooperativas, universidades, instituições de pesquisa e extensão rural. Os nomes indicados são avaliados pela comissão responsável pelo Prêmio IAC, composta por servidores do Instituto Agronômico e avalizada por seu Conselho de Diretores.
Entrega
A entrega do Prêmio é realizada na Sessão Solene que encerra as festividades em comemoração ao aniversário do Instituto Agronômico, em 27 de junho.
MEDALHA DE HONRA AO MÉRITO FRANZ WILHELM DAFERT
Em 2009 foi instituída a medalha de “Honra ao Mérito Franz Wilhelm Dafert" para homenagear personalidades e instituições por seus valores pessoais e serviços relevantes prestados à agricultura brasileira. Franz Wilhelm Dafert foi o fundador e primeiro diretor do Instituto Agronômico. Jovem cientista austríaco, doutor em química agrícola, foi contratado pelo governo brasileiro para organizar e dirigir um instituto de pesquisa agronômica. Sua gestão, considerada admirável, foi um período em que ocorreram importantes transformações na instituição, possibilitando um maior atendimento às demandas e à melhoria dos serviços. Sob sua direção, o Instituto Agronômico foi a primeira instituição a realizar análise de solo e planta no Brasil, recebendo, em 1904, a Medalha de Prata por Análise de Solo na Exposição Universal de Saint Louis, nos Estados Unidos.