Centro de Café "Alcides Carvalho"
Histórico
A história do Centro de Café ‘Alcides Carvalho’ se confunde com a própria história do Instituto Agronômico, fundado em 27 de junho de 1887 para assistir tecnicamente o desenvolvimento da cafeicultura nacional.
Em 1923 foi criada a Seção de Café, cujas atribuições relacionavam-se aos estudos de aspectos fitotécnicos da cultura. Poucos anos depois, em 1929, com a criação da Seção de Genética, tiveram início os trabalhos de genética e melhoramento do cafeeiro, sob a orientação do Dr. Carlos Arnaldo Krug. Em 1932 foi estabelecido um amplo programa de pesquisas com o cafeeiro envolvendo várias áreas.
Pesquisadores renomados participaram ativamente dos trabalhos de pesquisa com o cafeeiro na equipe liderada por Alcides Carvalho depois de 1935 e, colaboraram de forma efetiva para o desenvolvimento econômico e social do país. Na década de 90, a antiga Seção de Café e parte da Seção de Genética foram reunidas, dando origem ao Centro de Café e Plantas Tropicais do IAC, que em 2001 foi nomeado Centro de Análise e Pesquisa Tecnológica do Agronegócio do Café ‘Alcides Carvalho’.
O cafeeiro foi introduzido no Brasil em 1727, tendo chegado a São Paulo pelo Vale do Paraíba e atingido a região de Campinas em 1810. De início, o cafeeiro teve características de uma cultura nômade graças ao desconhecimento da necessidade da reposição de nutrientes e de métodos de conservação de solo.
Assim, o cultivo do café migrou constantemente à procura de novas terras, ricas em matéria orgânica e produtivas, porém elas se tornavam esgotadas logo nos primeiros anos de exploração. A produção, entretanto, aumentava de modo surpreendente, principalmente pela adaptação das plantas às condições de solo e clima, e também pelo constante aumento da área plantada. Nesta época, o Estado de São Paulo se tornou o centro da economia do país. Em 1887, foi criada, por solicitação geral dos produtores do estado, a Estação Imperial de Campinas, que posteriormente viria se chamar Instituto Agronômico de Campinas - IAC.
Na década de 1920 o IAC já recomendava aos cafeicultores a adubação do solo mediante o emprego de farinha de peixe, de escórias de alto forno e de pequenas quantidades de salitre do Chile. Além disso, recomendava técnicas para o preparo do solo, para o controle de pragas e doenças e também para o processamento pós-colheita do café. Do IAC obtinham-se orientações para a melhor condução da secagem em terreiros e armazenamento em tulhas de madeira, e também para o beneficiamento, preparando o café beneficiado para a exportação, livre de impurezas, com uniformidade ebom sabor. Na década de 1930, iniciou-se a experimentação com delineamentos estatísticos para a aplicação de maiores quantidades de fertilizantes, afastando a adubação do empirismo.
No início dos anos 1950, o IAC realizou os primeiros estudos sobre a adequação dos cafeeiros às diversas condições climáticas, incluindo a microclimatologia, relacionada a conceitos e métodos de defesa contra geadas. Hoje, o IAC conta com um acervo de informações meteorológicas de mais de cem anos. A contribuição do Instituto nessa área contempla o zoneamento climático para a cafeicultura no estado de São Paulo, modelos agrometeorológicos para a previsão de safra e estudos do efeito do clima na fisiologia dos frutos, bem como estudos de ações mitigadoras do efeito do aquecimento global sobre a cafeicultura.
Na década de 1960 intensificaram-se as análises químicas do solo e de folhas dos cafeeiros, permitindo melhor compreensão da produção e adequação das quantidades de fertilizantes recomendadas. Nessa época, o IAC passou a dar maior ênfase também à correção da acidez do solo pela aplicação do calcário.
O desenvolvimento da cultura do café em áreas de cerrado, com topografia tipicamente plana, incentivou o desenvolvimento da mecanização da colheita, com sensível redução do custo de produção. Os primeiros estudos com colhedeira mecânica foram realizados pelo IAC, que na década de 1970 importou e adaptou para a colheita de café uma colhedeira mecânica de cerejas. Posteriormente, o projeto foi transferido à iniciativa privada.
O extenso programa de genética e melhoramento do cafeeiro que vem sendo desenvolvido no Instituto Agronômico tem gerado um grande número de cultivares que vêm sendo lançadas e recomendadas para o plantio nas mais diversas regiões cafeeiras do Estado de São Paulo e do Brasil. Estima-se que 90% dos mais de 4 bilhões de pés de café arábica do Brasil sejam provenientes de cultivares desenvolvidos pelo IAC. E alguns são a base da cafeicultura também de outros países, muito embora não sejam mais plantados em escala comercial no Brasil. Esse é o caso dos cafés Caturra Vermelho IAC 477 e do Caturra Amarelo IAC 476, que foram selecionados no IAC a partir de 1937. Várias outras cultivares de café com origem no IAC, apesar de atualmente não serem mais recomendados, tiveram importância marcante na história da cafeicultura nacional.
Da cultivar Típica, introduzida no país em 1727, às atuais cultivares de porte mais compacto e resistentes a doenças, um ganho de 240% de produtividade foi acumulado pelo contínuo processo de seleção realizado no IAC.
O lançamento das cultivares Catuaí Vermelho e Catuaí Amarelo, de porte baixo, rústicas e de alta produtividade, pelo IAC, no início da década de 1970, modificou sistemas de produção e permitiu a utilização de novas áreas para a cafeicultura. As duas cultivares aumentaram a lucratividade e também viabilizaram o cultivo de café em regiões outrora improdutivas, como a enorme área de cerrado, não só de São Paulo como também do Triângulo Mineiro. Neste aspecto, as cultivares Mundo Novo, disponibilizadas a partir de 1952, e Acaiá, lançada em 1968, também merecem destaque.
O lançamento, em 1992, das cultivares de porte alto e, àquela época, resistentes à ferrugem, Icatu Vermelho, Icatu Amarelo e Icatu Precoce, representou considerável economia para os produtores e sensível redução dos riscos relacionados à poluição ambiental e à saúde dos agricultores e consumidores. Atualmente essas três cultivares não são resistentes esim moderadamente suscetíveis à ferrugem. Na época, a resistência à ferrugem também era uma característica da cultivar Obatã, que no momento vem se mostrando apenas moderadamente resistente à doença. Em ambos os casos a redução de resistência à doença decorre do desenvolvimento de novas raças do seu agente causal.
A cultivar Tupi, de porte baixo e com resistência a Hemileia vastatrix, vem sendo indicada desde 2000, juntamente com a Obatã, para plantios adensados, superadensados, adensados mecanizáveis ou em renque. No ano 2000 foi lançada a cultivar Ouro Verde, de porte baixo e suscetível à ferrugem.
As cultivares Tupi, Obatã e Ouro Verde têm sido bastante importantes para a cafeicultura moderna, tanto para pequenos produtores, que praticam a cafeicultura familiar, como para grandes empresários.
Em 2011 foi protegida pelo IAC o genótipo em seleção IAC 045125, cuja principal característica é o reduzido conteúdo de cafeína ( em torno de 0,07%). Essa cultivar, de grande importância para o nicho de cafés descafeinados está em fase de melhoramento genético para incremento da produtividade e de outras características agronômicas.
Mais recentemente, em 2012, o IAC registrou as cultivares IAC 125 RN e IAC Obatã 4739. Ambas são de porte baixo, a primeira sendo resistente à ferrugem e ao nematoide Meloidogyne exígua e a segunda tendo sendo moderamente resistente à ferrugem.
Sobre
Atuação
O Centro de Café realiza pesquisas científicas em diversas áreas relacionadas à cultura do café, gerando tecnologia e produtos para o segmento. Aqui, o programa de pesquisa com o cafeeiro é focado no aumento da eficiência da cadeia de produção e na qualidade do produto.
Os principais resultados das atividades do Centro são as cultivares de café IAC, que até 2013 somavam 65 registradas e uma protegida no MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento).
Essas cultivares se caracterizam por diferenciais como elevada produção, ampla adaptação a diferentes regiões produtoras, resistência a pragas e doenças e excelente qualidade de bebida.
Das cultivares IAC desenvolvidas destacam-se no cenário da cafeicultura nacional o ‘Mundo Novo’ e o ‘Catuaí’, que correspondem à maior fração dos 90% dos mais de 4 bilhões de pés de café arábica plantados, segundo estimativas. Outras cultivares de café arábica registradas pelo IAC também bastante difundidas no Brasil são Obatã, Tupi e seleções de Bourbon. Mais recentemente registrada no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) com elevado potencial, é a cultivar 'IAC 125 RN', com resistência à ferrugem e nematoides. Destaca-se também entre as cultivares IAC a cultivar protegida com diferencial de qualidade de bebida ‘IAC 04 5125’, que apresenta eduzido teor de cafeína no grão (0,07%).
As pesquisas com café arábica em andamento, várias delas em estado bastante avançado de desenvolvimento, abordam uma grande diversidade de interesses, incluindo cafeeiros resistentes a bicho-mineiro, ao calor e à seca e seleção de cafeeiros para bebidas e grãos com características de interesse para o mercado de cafés especiais. Estudos com café robusta também são contemplados, e tratam da seleção de novas variedades para cultivo em regiões marginais para o café arábica.
As atividades do Centro de Café contribuem para a evolução da cafeicultura nacional também pela geração de tecnologias de manipulação genética do cafeeiro e de sua exploração para outros fins que não a bebida. Fazemos diversos estudos e diagnósticos sobre a cafeicultura nacional, sua sustentabilidade e demandas, bem como divulgamos resultados de trabalhos de pesquisa na mídia eletrônica, digital e impressa. Também contribuímos para a formação de recursos humanos, mediante participação em cursos de graduação e de pós-graduação, palestras e dias de campo para profissionais e estudantes. O Cento de Café assiste também produtores e o Governo do Estado, mediante consulta.
O programa de melhoramento do cafeeiro do Centro de Café conta com o suporte de grupos que atuam em biotecnologia, socioeconomia, agroclimatologia, fitopatologia, química e qualidade dos grãos e bebida do próprio Centro, de outros departamentos do Instituto e de outras instituições estaduais e federais, incluindo Universidades, Empresas e Institutos de Pesquisa, além de produtores.
Produtos e serviços
Desde a sua fundação, o IAC desenvolve pesquisas com cafeeiros. Além das suas cultivares, destacam-se no rol das contribuições do Instituto para a cafeicultura o desenvolvimento de tecnologia para a cultivo em solos de cerrado e para a produção de café cereja descascado, o zoneamento agrícola e a colheita mecanizada, amplamente exploradas no país.
Nos mais de 70 anos de ininterruptas pesquisas com genética e melhoramento do cafeeiro, o IAC desenvolveu dezenas de cultivares e linhagens de café, e acumulou extenso conhecimento sobre suas características e comportamento nas diversas regiões brasileiras. Avaliou-se em 2013 que mais de 90% dos estimados 4 bilhões de cafeeiros cultivados no Brasil sejam provenientes desses trabalhos. Algumas cultivares fazem parte da história da cafeicultura nacional tendo se constituído nos alicerces da nossa produção durante décadas. Algumas cultivares do IAC, como Bourbon Vermelho, Caturra Vermelho, Caturra Amarelo e Catuaí Vermelho, constituem, também, a base da cafeicultura de outros países, especialmente da América Central.
Nos trabalhos de melhoramento de cafeeiro houve sempre destaque especial para o desenvolvimento de material de alta produtividade e rusticidade, que se adaptasse às mais diversas condições edafoclimáticas e se destacasse pelas características específicas, resultando em múltiplas opções para as variadas situações da cafeicultura nacional.
As cultivares de porte baixo como Catuaí Amarelo e Catuaí Vermelho modificaram sistemas de produção e permitiram a utilização de novas áreas para a cafeicultura, aumentando a lucratividade e mesmo viabilizando seu cultivo em regiões outrora improdutivas, como extensas áreas dos cerrados em São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Mesmo as seleções de porte alto como seleções de Mundo Novo e Acaiá têm tido bastante êxito nessas regiões.
O cultivo de material com resistência moderada à ferrugem, como Icatu Vermelho, Icatu Amarelo, Icatu Precoce, Tupi e Obatã e da cultivar IAC Obatã 4739, esta resistente à ferrugem, representa potencial de considerável economia para o produtor e de diminuição da poluição ambiental, bem como redução dos riscos para a saúde dos agricultores e consumidores. As cultivares Obatã e Tupi acumulam ainda a vantagem de ser de porte baixo, e são especialmente indicadas para plantios adensados ou em renque (2,00 - 2,80 m x 0,50 – 0,70 m), atendendo às tendências mais modernas da cafeicultura brasileira. As sementes dessas duas cultivares são maiores do que as das cultivares Catuaí Vermelho e Catuaí Amarelo, e elas têm apresentado excelentes produções quando seguidas as recomendações técnicas de cultivo, razão pela qual seu plantio tem se expandido rapidamente. A cultivar Tupi apresenta ainda elevada rusticidade.
As seleções de Bourbon Amarelo são menos produtivas do que as de Mundo Novo, Catuaí Vermelho e Catuaí Amarelo sendo indicadas para plantio quando se deseja:
a) Uma colheita precoce, em parte da lavoura, possibilitando melhor utilização de mão-de-obra e máquinas agrícolas;
b) Produzir café em regiões de maior altitude ou mais frias, onde a maturação das seleções de Mundo Novo e, principalmente, de Catuaí se torna muito tardia, coincidindo com novo florescimento e prejudicando a produção do ano seguinte;
c) Obter café de qualidade de bebida superior, sobretudo visando ao mercado de "cafés gourmet" ou atender a demandas especiais.
A cultivar Mundo Novo tem elevada capacidade de adaptação, produzindo bem em quase todas as regiões cafeeiras do Brasil. É preferencialmente indicada para plantios largos (3,80 - 4,00 m x 0,70 – 0,80 m). Em razão de seu grande vigor vegetativo, o espaçamento para o sistema adensado com essa cultivar deverá ser maior do que o normalmente utilizado com cultivares de porte baixo. Por ter ótima capacidade de rebrota, são especialmente indicadas para os sistemas em que se utiliza a recepa ou o decote para reduzir a altura das plantas. Dentre as seleções de Mundo Novo, a IAC 376-4, IAC 379-19, IAC 464-12 e IAC 515-20 são as que melhor se adaptam ao plantio adensado.
A cultivar Acaiá também tem boa capacidade de adaptação às diversas regiões cafeeiras do Brasil e pode ser especialmente indicada para o plantio adensado, pois apresentam ramos laterais curtos e maturação uniforme. O espaçamento 2,00 x 0,50 m tem sido muito utilizado em plantios adensados e 3,5 – 3,7 m x 0,50 – 0,70 m nos que permitem mecanização. Outra característica que a diferencia são as sementes, maiores que a da cultivar Mundo Novo. A cultivar Acaiá é especialmente indicada quando se pretende utilizar colheita mecânica.
As cultivares Catuaí Vermelho e Catuaí Amarelo têm ampla capacidade de adaptação, apresentando produtividade elevada na maioria das regiões cafeeiras brasileiras ou mesmo em outros países. De baixa estatura, permitem maior densidade de plantio, tornam mais fácil a colheita e mais eficientes os tratamentos fitossanitários. Essas cultivares já produzem abundantemente logo nos dois primeiros anos de colheita. Por isso, necessitam de cuidadoso programa de adubação.
As cultivares lcatu Vermelho e lcatu Amarelo apresentam resistência variável à ferrugem e, têm sido plantadas em quase todas as regiões cafeeiras do Brasil. Trata-se de material de porte alto, muito vigoroso e de excelente capacidade de rebrota quando submetido à poda. O espaçamento para o plantio é semelhante ao indicado para a cultivar Mundo Novo, que não admite plantios com espaçamento inferior a 3,5 m entre linhas e de 0,70 m entre plantas, dependendo da região. Embora algumas seleções se mostrem bem adaptadas a regiões de altitude, outras são boas opções para regiões mais baixas e quentes que, no geral, são marginais para o plantio de outras cultivares.
Por apresentar maturação precoce, a cultivar lcatu Precoce IAC 3282 é indicada para o plantio em regiões de maior altitude, desde que observadas condições especiais de manejo. Poderá ser utilizada também em cultivos adensados. Trata-se de uma cultivar com resistência variável à ferrugem, que tem grande uniformidade, frutos amarelos e excelente qualidade de bebida.
A cultivar IAC 125 RN foi assim registrada no RNC em homenagem aos 125 anos de pesquisas com o café no Instituto Agronômico. É de porte baixo, com frutos grandes e vermelhos e de maturação precoce. Apresenta elevada resistência às raças de ferrugem prevalecentes atualmente no Brasil e é resistente às duas raças do nematóide Meloidogyne exigua. No entanto, é exigente em nutrição e água.
A cultivar IAC Ouro Verde foi registrada em dezembro de 2012 e o seu nome faz alusão à representatividade do café no agronegócio brasileiro. É de porte baixo, tem frutos vermelhos e de maturação média a tardia. É suscetível à ferrugem e apresenta excelente qualidade da bebida.
O porta-enxerto Apoatã (Coffea canephora) foi selecionado para resistência a algumas raças de nematoides, cujo plantio viabiliza a cafeicultura em áreas com altitudes inferiores a 500 m e temperaturas médias superiores a 22º C infestadas pelo patógeno, como nos casos das regiões da Alta Paulista, Noroeste e Alta Araraquarense. É indicado como porta-enxerto para qualquer cultivar de café arábica e pode também ser cultivada como pé franco. A importância socioeconômica dessa cultivar é evidente, considerando-se que ela pode ser cultivada no oeste do Estado de São Paulo e no Vale do Ribeira como pé franco, produzindo matéria-prima para atender diretamente à indústria de café solúvel paulista.
As cultivares IAC registradas no Serviço Nacional de Proteção de Cultivares (SNPC), do Ministério da Agricultura, entre 1998 e 2013, com suas principais características, se encontram listadas na tabela ANEXA.
Além de desenvolver cultivares de grande sucesso comercial, as pesquisas desenvolvidas pelos pesquisadores do Centro de Café e seus parceiros têm gerado patentes, publicação de trabalhos científicos, de livros e de capítulos de livros, treinamentos em níveis técnicos, de graduação e de pós-graduação, teses, temas de palestras e de dias de campo.
Considerando-se as patentes podem-se citar as solicitadas para os dois sistemas para transformação de plantas que permitem a introdução de genes em tecidos foliares e em raízes de cafeeiros junto com a Embrapa Café e a Unesp-Botucatu. Neste item, destaca-se também a patente para o uso do óleo de café em protetor solar.
Endereço
Avenida Theodureto de Almeida Camargo, 1500 - Jd. Nossa Senhora Auxiliadora, Campinas/SP