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Premiados 2014:
CATEGORIA INTERNA/PESQUISADOR CIENTÍFICO
• MAURILO MONTEIRO TERRA
Com atuação sempre marcante no circuito político-científico, desde seu ingresso no IAC em 1978, vem atuando de forma incansável pela valorização das instituições, seja de pesquisa científica, seja de associações ligadas a ela. Por sua atuação em prol da valorização da comunidade científica recebeu, em 1999, merecida homenagem pelos relevantes serviços prestados aos Institutos de Pesquisa do Estado de São Paulo.
Formado em agronomia pela UNESP-Jaboticabal e com títulos de Mestre e Doutor pela ESALQ/USP, dedicou sua carreira científica nas pesquisas com adubação, fisiologia e comportamento de cultivares copa e porta-enxertos de videiras. Os trabalhos realizados tanto em Estações Experimentais do IAC, quanto em parceria “frutífera” com fruticultores das regiões de Jundiaí, Louveira, Indaiatuba, São Miguel Arcanjo, Dracena, Jales e Fernandópolis, dentre outras, sempre objetivaram o aumento da produtividade das plantas e a melhoria da qualidade do produto final, ou seja, das uvas. É referência mundial em sua área, com mais de 300 trabalhos de pesquisa publicados em revistas e livros e apresentados em dias de campo e congressos nacionais e internacionais de fruticultura. Em parceria com outros colegas do IAC divulgou, ainda, 24 cultivares de uvas, possibilitando o cultivo comercial em regiões subtropical-tropicais até então incomuns no passado recente. Além disso, não mede esforços para transferir tecnologia IAC à viticultura nacional, divulgando técnicas de manejo de planta e de conservação do solo. Nos últimos vinte anos vem estabelecendo relações acadêmicas com cursos de pós-graduação do IAC, ESALQ e outras universidades, atuando como professor e orientador, contribuindo com a formação de profissionais na área de fruticultura, especialmente frutas de clima temperado.
CATEGORIA INTERNA/SERVIDOR DE APOIO
• VALÉRIA XAVIER PAULA GARCIA
Servidora IAC desde 1992, Valéria é formada em Técnico de Bioquímica, possui também o curso superior em Gestão e Marketing. Atuando no Centro de Citricultura 'Sylvio Moreira' do IAC, foi responsável pela estruturação do laboratório de Análises de Qualidade de Frutos, no qual implementou também normas de rastreabilidade e qualidade de gestão nesse laboratório. Desde 2010 assumiu, na qualidade de Representante da Direção (RD), o Sistema de Gestão da Qualidade ISO 901:2008, além de ser Diretora do Núcleo de Apoio Administrativo da unidade.
CATEGORIA EXTERNA/PERSONALIDADE DA PESQUISA
• JOAQUIM JOSÉ DE CAMARGO ENGLER, diretor administrativo da FAPESP
Graduou-se em Engenharia Agronômica, em 1964, pela ESALQ / USP. Como estudante, estagiou na Seção de Climatologia Agrícola do Instituto Agronômico (IAC) no final de 1962 e início de 1963.
Em 1968, obteve o título de Doutor em Agronomia pela ESALQ, em 1971, o PhD em Economia Agrícola pela The Ohio State University, Estados Unidos, e tornou-se Professor Titular da ESALQ / USP, em 1981. Este último, com apenas 39 anos: foi um dos mais jovens professores a obter o título de Professor Titular, último degrau acadêmico da USP.
Ainda quanto à sua atividade didática, foi professor visitante na área de Teoria Econômica no Centro de Estudos de Economia Agrária do Instituto Gulbenkian de Ciência, em Portugal.
Na área administrativa, em 1976, foi um dos idealizadores da criação e instalação e também um dos primeiros diretores da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz FEALQ. Foi diretor da ESALQ (1982 a 1986) e, simultaneamente, Coordenador e 1º Prefeito do Campus Luiz de Queiroz e, Diretor pro tempore do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA), de maio a agosto de 1985.
Ainda na USP, ocupou diversos cargos junto à reitoria e colaborou com a intervenção da Universidade, coordenando a celebração de convênios com Universidades e empresas estrangeiras, incluindo o Banco Internacional de Desenvolvimento (BID).
Em fins dos anos 80, assumiu funções na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo FAPESP, reconhecida internacionalmente, começando como coordenador da Área de Ciências Agrárias, posteriormente, como Diretor Administrativo, função para a qual tem sido reconduzido por vários mandatos, e também como membro de seu Conselho Superior. Como Diretor Administrativo, é considerado um porta-voz dos Institutos de Pesquisa e das Universidades Paulistas.
Recebeu inúmeros títulos, entre eles, em 1991 a Medalha Fernando Costa, outorgada pela Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo; a “International Alumni Award-1994” pela The Ohio State University, a Medalha Paulista de Mérito Científico e Tecnológico em 2001, ano do Centenário da ESALQ e, em 2007, o título de Cidadão Piracicabano.
CATEGORIA EXTERNA/PRODUTOR RURAL
• DORIVAL FINOTTI
Dorival Finotti é engenheiro agrônomo formado pela ESALQ, produtor rural, Produtor de Sementes de Trigo IAC (Sementes Finotti) em Palmital, Sócio Proprietário e Diretor de moinho de trigo e indústria de biscoitos (Moinho Nacional) em Assis.
Como agricultor, é colaborador do Programa de melhoramento de trigo IAC desde o início do Programa nas décadas de 70 e 80. Cultiva ininterruptamente as cultivares de trigo IAC sendo um difusor na região do Médio Paranapanema. Ele muito contribuiu para as pesquisas do IAC com trigo, soja, conservação do solo, climatologia entre outros na região.
Como engenheiro agrônomo, atuou na área de produção de sementes e apoia as pesquisas do Instituto. Acredita na genética do IAC, sendo hoje importante multiplicador das cultivares de trigo., fazendo de sua propriedade agrícola uma vitrine tecnológicas das variedades IAC, ação importante e responsável pela difusão de tecnologias.
MEDALHA FRANZ WILHELM DAFERT
• Centro de Engenharia e Automação IAC, por seus 45 anos de fundação
• Programa de Análise de Solos IAC, pelos 30 anos
• CIIAGRO, Centro integrado de Informações Agrometeorológicas, pelos 25 anos de serviços prestados
• Programa Cana IAC, pelos 20 anos
Prêmio IAC
O Instituto Agronômico, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo foi fundado em 27 de junho de 1887 pelo Imperador D. Pedro II.
Como parte das comemorações, o Instituto Agronômico outorga, desde 1994 (CATEGORIA INTERNA) e desde 2001 (CATEGORIA EXTERNA), o Prêmio IAC, que é o reconhecimento ao mérito científico, ao desempenho institucional e aos profissionais e instituições de destaque na agricultura paulista e nacional.
Internamente, o Prêmio IAC prevê a escolha nas categorias Apoio (técnico ou administrativo) e Pesquisador Científico.
Externamente, o Prêmio IAC é conferido a até três pessoas físicas ou jurídicas, escolhidas dentre as categorias: Agência de Fomento à Pesquisa, Destaque Especial, Personalidade do Agronegócio, Personalidade da Pesquisa, ou do Ensino ou da Extensão, Político ligado ao Agronegócio e/ou à Ciência e Tecnologia e Produtor Rural.
O Prêmio IAC consiste em miniatura do Prédio D. Pedro II, feita pelo artista plástico Giuseppe Botica e executada pela Fundiart –Fundição Artística em bronze sobre granito preto.
Foto Miniatura do Prédio D. Pedro II.
Quem pode ser agraciado
O Prêmio IAC na categoria externa visa a homenagear pessoas físicas ou jurídicas que, na área agrícola, destacaram-se pela contribuição nas esferas científicas e tecnológicas ou em atividades práticas que propiciem o desenvolvimento da agricultura sustentável, a melhoria da renda do agricultor e do agronegócio paulista.
Quem pode indicar
A indicação de candidatos é feita, mediante consulta, por pessoas físicas ou jurídicas ligadas ao agronegócio brasileiro, entidades de classe, associações, sindicatos, empresas, cooperativas, universidades, instituições de pesquisa e extensão rural. Os nomes indicados são avaliados pela comissão responsável pelo Prêmio IAC, composta por servidores do Instituto Agronômico e avalizada por seu Conselho de Diretores.
Entrega
A entrega do Prêmio é realizada na Sessão Solene que encerra as festividades em comemoração ao aniversário do Instituto Agronômico, em 27 de junho.
MEDALHA DE HONRA AO MÉRITO FRANZ WILHELM DAFERT
Em 2009 foi instituída a medalha de “Honra ao Mérito Franz Wilhelm Dafert" para homenagear personalidades e instituições por seus valores pessoais e serviços relevantes prestados à agricultura brasileira. Franz Wilhelm Dafert foi o fundador e primeiro diretor do Instituto Agronômico. Jovem cientista austríaco, doutor em química agrícola, foi contratado pelo governo brasileiro para organizar e dirigir um instituto de pesquisa agronômica. Sua gestão, considerada admirável, foi um período em que ocorreram importantes transformações na instituição, possibilitando um maior atendimento às demandas e à melhoria dos serviços. Sob sua direção, o Instituto Agronômico foi a primeira instituição a realizar análise de solo e planta no Brasil, recebendo, em 1904, a Medalha de Prata por Análise de Solo na Exposição Universal de Saint Louis, nos Estados Unidos.