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Premiados 2011:
CATEGORIA INTERNA/PESQUISADOR CIENTÍFICO
• WALTER JOSÉ SIQUEIRA
Engenheiro Agrônomo formado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz em 1977, defendeu teses de mestrado e doutorado em Biologia Vegetal pela Universidade Estadual de Campinas. Foi admitido no Instituto Agronômico em junho de 1978, para atuar na área de genética. Suas atividades em pesquisa contemplam as áreas de melhoramento vegetal, biotecnologia e genética quantitativa. Nessas áreas, tem coordenado ao longo dos anos, projetos com diferentes culturas, incluindo alho, abacaxi, tomate, plantas forrageiras, cebola, banana, milho e pinhão manso. Suas pesquisas, que são de grande interesse para o desenvolvimento da agricultura paulista, contam com significativa participação dos setores privado e público. Na área de biotecnologia, foi um dos coordenadores da equipe do IAC que participou do sequenciamento de DNA de Xylella fastidiosa dos citros, pelo qual recebeu a Medalha Paulista do Mérito Científico e Tecnológico e Troféu Árvore dos Enigmas, do Governo do Estado de São Paulo. Além deste, o pesquisador foi contemplado com outros três prêmios pela significância de suas pesquisas: Premiação Nacional por Equipes, concedido pelo Sistema EMBRAPA – SAPRE, Prêmio SOB, prêmio da Sociedade de Olericultura do Brasil e prêmio Tecnologia Nacional - Área Melhoramento Genético, concedido pela FIPEC-Banco do Brasil. Como pesquisador participou também do desenvolvimento de 4 produtos que obtiveram patentes, e, entre suas produções bibliográficas encontram-se mais de 80 artigos publicados em periódicos, anais de congressos e revistas. Além de suas contribuições para o desenvolvimento de tecnologias agrícolas, Dr. Walter tem contribuído para o desempenho de outra missão do IAC, que é a formação de recursos humanos, participando de bancas examinadoras e orientando alunos de pós-graduação e graduandos. Pela diversidade de assuntos e das culturas que estuda é chamado carinhosamente pelos colegas de trabalho e amigos de “Doctor”. Por ser generalista, entende de tudo um pouco e é incapaz de negar ajuda a quem quer que o procure, seja para resolver um problema estatístico ou a identificação de um patógeno em algum vegetal, fazendo questão de citar o nome científico da planta e seu agente causal. Para seus colegas ele representa a personificação da gentileza e da educação para com o próximo.
CATEGORIA INTERNA/APOIO TÉCNICO CIENTÍFICO/ADMINISTRATIVO
• LUZIA APARECIDA FELISBINO DA SILVA
Luzia entrou no Instituto Agronômico como jardineira, lotada no Centro Experimental, em junho de 1978. Durante um ano, junto com a Maria Eunice Braga (a Nice), trabalhou na avaliação de plantas daninhas nos ensaios do Dr. Reinaldo - do senhor responsável pela limpeza. Naqueles poucos dias não havia quem não se encantasse com a limpeza que ela implantava no prédio. Quando o faxineiro se aposentou, o Dr. José Bertoni conseguiu sua transferência para a Seção de Conservação do Solo, agora na função de auxiliar de laboratório. Sua atitude sempre de grande colaboração, capacidade de aprender e eficiência ímpar mostrou que poderia desempenhar tarefas como realizar análises laboratoriais ou colaborar em avaliações de propriedades físicas do solo em ensaios de campo. Neste último item, sua presença fez com que sempre fossem produtivas e prazerosas as inúmeras viagens para essas avaliações em vários locais: Luzia ajudava não só nas determinações de campo como na organização de todo o material a ser levado (e trazido de volta!), como no preparo das refeições, além de sugerir e organizar o cardápio. Sua capacidade de aprendizado levou-a a obter o diploma de segundo grau e passar para o cargo de auxiliar agropecuário e a ser aprovada no vestibular para Biologia da PUC, faculdade que não cursou por motivos particulares. Sua capacidade no trabalho a levou ao cargo de Técnico de Apoio (laboratório) quando da implantação da carreira de apoio em 1992, cargo que exerce até hoje. Seu espírito de equipe foi fundamental em todos os procedimentos que antecederam a certificação do Laboratório de Física do Solo com a ISO 17025 pelo INMETRO, em outubro de 2010. Ainda falando do espírito de equipe, não dá para não falar de quando as refeições no Instituto Agronômico eram fornecidas pelo restaurante do ITAL: lá estava “Dona Luzia” colaborando na venda dos tíquetes e na distribuição dos marmitex! Sua atuação na FAFIA, na ASSIAC/FAIAC foi meritória!
CATEGORIA EXTERNA/PRODUTOR RURAL
• Antonio Roberto Loschi
Filho de uma tradicional família de agricultores de Jundiaí, o Sr. Antonio Roberto é um exemplo de caráter e competência na condução das atividades agrícolas. Sendo profundo conhecedor da fruticultura, conduz com sucesso e lucratividade a Chácara São Vicente, onde produz fruta durante os 12 meses do ano, resultado de uma fruticultura diversificada com base no cultivo de uva, pêssego, nectarina, caqui, citros, goiaba, morango e seriguella. Com seu espírito destemido e inovador, introduziu o cultivo de maçã na região e desenvolveu várias técnicas de poda de frutíferas, sendo pioneiro na produção de uva fora de época e na condução de pessegueiro e goiabeira em espaldeira. Sua relação com instituições de pesquisa é intensa e, com o Instituto Agronômico, em particular, ocorre com maior freqüência através do Centro de Frutas e com o Centro de Engenharia e Automação. Com uma relação de “mão dupla”, colabora testando protótipos de máquinas e avaliando cultivares de frutas, além de disponibilizar áreas de sua propriedade para cursos e ações de divulgação de tecnologia. É um dos principais líderes do turismo rural da região, e, também, dirigente sindical, membro do Conselho Municipal de Agricultura, representante dos agricultores no IBRAF (Instituto Brasileiro de Frutas), e contribui, além disso, com as atividades da Câmara Setorial de Fruticultura.
MEDALHA FRANZ WILHELM DAFERT
• CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO - CNPq
Aniversário de 60 anos
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico (CNPq) completou 60 anos de existência no último dia 17 de abril. Nestes 60 anos dedicados ao fomento da pesquisa científica e tecnológica e à formação de recursos humanos para a pesquisa no país, o CNPq construiu a sua história de sucesso. A cada ano o CNPq se renova e acusa expressivos avanços. Em 2011, apoiará com bolsas mais de 14 mil pesquisadores de Produtividade em Pesquisa; aproximadamente 20 mil bolsistas de mestrado e doutorado e 7 mil bolsistas apoiados nas diferentes modalidades de fomento tecnológico, a maioria em atividades de pesquisa e desenvolvimento diretamente nas empresas e cerca de 46 mil estudantes de graduação e do ensino médio, envolvidos em projetos de Iniciação Científica e Tecnológica, além de financiar no âmbito nacional projetos de pesquisa com sem a parceria de agências de fomentos estaduais.
• FUNDAÇÃO AGRISUS
Aniversário de 10 anos
“Fundei a Agrisus porque queria compensar a agricultura pelo muito que ela deu”, revela o idealizador, fundador e presidente da Fundação Agrisus – Agricultura Sustentável, Fernando Penteado Cardoso. Uma iniciativa da família do renomado engenheiro agrônomo, também fundador do Grupo Manah (fertilizantes e gado de corte) e seu diretor e presidente de 1947 a 2000, a Fundação Agrisus surgiu em 2001 para dar continuidade ao ideal de pesquisas agrícolas realizados até então pela Manah, que passou posteriormente ao controle de uma multinacional. Sua grande marca é ser a única entidade privada e sem fins lucrativos do País, dedicada ao financiamento, com fundos particulares, de projetos de ensino, pesquisa, desenvolvimento e divulgação de novas tecnologias relacionadas à conservação, melhoramento e fertilidade do solo. A Agrisus, há 10 anos, atua conjuntamente com a Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (FEALQ) na apreciação e avaliação dos pedidos de financiamento para projetos no setor agropecuário, conservação e melhoria do solo e do ambiente. Sua atuação para o fomento do uso e da qualidade do “Sistema Plantio Direto na Palha” impulsionou a aplicação dessa prática em todo o Brasil, devido aos excelentes resultados obtidos nas lavouras, inclusive nas então improdutivas terras do Cerrado. Como Missão, a Fundação Agrisus quer estimular a capacitação e o aperfeiçoamento profissional, bem como incentivar a pesquisa agronômica e a extensão rural, com a finalidade de gerar, desenvolver e difundir tecnologias destinadas a otimizar a fertilidade da terra de forma sustentável e favorável ao meio ambiente.
•FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO - FAPESP
Aniversário de 50 anos
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) foi formalmente criada em 1960 (Lei Orgânica 5.918, de 18 de outubro de 1960) e começou a funcionar efetivamente em 1962 (Decreto 40.132, de 23 de maio de 1962). Entretanto, ela já fora prevista na Constituição Estadual de 1947, graças a um esforço de um grupo de homens de laboratório e de cátedra liderado por Adriano Marchini e Luiz Meiller. Foi primeiramente instalada em algumas salas do edifício de laboratórios da Faculdade de Medicina da USP, e depois se transferiu para sua sede atual. Bem administrados, os recursos transformaram-se em um patrimônio rentável, que garante a estabilidade das linhas regulares de fomento e permite a criação de programas especiais e de inovação tecnológica. A criação da FAPESP tem o propósito do governo paulista de dotar o Estado de São Paulo de um organismo de apoio à pesquisa autônomo, eficiente e ágil nas decisões. Desde o princípio, foi estabelecido que a FAPESP deveria ser gerida por especialistas comprometidos com as finalidades sociais do desenvolvimento científico e tecnológico – o que tem ocorrido ao longo da sua existência. O IAC agradece à FAPESP por tornar viável seus projetos de pesquisa.
Prêmio IAC
O Instituto Agronômico, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo foi fundado em 27 de junho de 1887 pelo Imperador D. Pedro II.
Como parte das comemorações, o Instituto Agronômico outorga, desde 1994 (CATEGORIA INTERNA) e desde 2001 (CATEGORIA EXTERNA), o Prêmio IAC, que é o reconhecimento ao mérito científico, ao desempenho institucional e aos profissionais e instituições de destaque na agricultura paulista e nacional.
Internamente, o Prêmio IAC prevê a escolha nas categorias Apoio (técnico ou administrativo) e Pesquisador Científico.
Externamente, o Prêmio IAC é conferido a até três pessoas físicas ou jurídicas, escolhidas dentre as categorias: Agência de Fomento à Pesquisa, Destaque Especial, Personalidade do Agronegócio, Personalidade da Pesquisa, ou do Ensino ou da Extensão, Político ligado ao Agronegócio e/ou à Ciência e Tecnologia e Produtor Rural.
O Prêmio IAC consiste em miniatura do Prédio D. Pedro II, feita pelo artista plástico Giuseppe Botica e executada pela Fundiart –Fundição Artística em bronze sobre granito preto.
Foto Miniatura do Prédio D. Pedro II.
Quem pode ser agraciado
O Prêmio IAC na categoria externa visa a homenagear pessoas físicas ou jurídicas que, na área agrícola, destacaram-se pela contribuição nas esferas científicas e tecnológicas ou em atividades práticas que propiciem o desenvolvimento da agricultura sustentável, a melhoria da renda do agricultor e do agronegócio paulista.
Quem pode indicar
A indicação de candidatos é feita, mediante consulta, por pessoas físicas ou jurídicas ligadas ao agronegócio brasileiro, entidades de classe, associações, sindicatos, empresas, cooperativas, universidades, instituições de pesquisa e extensão rural. Os nomes indicados são avaliados pela comissão responsável pelo Prêmio IAC, composta por servidores do Instituto Agronômico e avalizada por seu Conselho de Diretores.
Entrega
A entrega do Prêmio é realizada na Sessão Solene que encerra as festividades em comemoração ao aniversário do Instituto Agronômico, em 27 de junho.
MEDALHA DE HONRA AO MÉRITO FRANZ WILHELM DAFERT
Em 2009 foi instituída a medalha de “Honra ao Mérito Franz Wilhelm Dafert" para homenagear personalidades e instituições por seus valores pessoais e serviços relevantes prestados à agricultura brasileira. Franz Wilhelm Dafert foi o fundador e primeiro diretor do Instituto Agronômico. Jovem cientista austríaco, doutor em química agrícola, foi contratado pelo governo brasileiro para organizar e dirigir um instituto de pesquisa agronômica. Sua gestão, considerada admirável, foi um período em que ocorreram importantes transformações na instituição, possibilitando um maior atendimento às demandas e à melhoria dos serviços. Sob sua direção, o Instituto Agronômico foi a primeira instituição a realizar análise de solo e planta no Brasil, recebendo, em 1904, a Medalha de Prata por Análise de Solo na Exposição Universal de Saint Louis, nos Estados Unidos.