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Premiados 2012:
CATEGORIA INTERNA/PESQUISADOR CIENTÍFICO
• TERESA LOSADA VALLE
Formada em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz em 1977, desde o seu trabalho de tese de doutorado em Genética e Melhoramento de Plantas, pela Esalq, se dedica a estudos com a cultura da mandioca. É Pesquisadora Cientifica do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) desde 1983, onde desenvolve trabalhos voltados para melhoramento de mandioca principalmente áreas de coleta de germoplasma e estruturação de recursos genéticos de mandioca fundamentada em informações de biotecnologia, etnobotânica e geográfica; no desenvolvimento de métodos de melhoramento voltados para plantas de propagação vegetativa; no desenvolvimento de variedades com resistência à bacteriose e com alto desempenho agrícola e industrial, para a produção de farinha e energia e extração de amido; na seleção de variedades de mesa com alto desempenho agrícola, boas características sensoriais e elevado valor nutricional e no desenvolvimento de processos para produção de sementes com alta qualidade sanitária. Na área de tecnologia de produção agrícola desenvolve estudos em fisiologia da produção e partição de biomassa e sistemas de produção de energia. Destaca-se como mérito da pesquisadora sua constante e disciplinada atividade na coleta, caracterização e manutenção de germoplasma de mandioca no estado do de São Paulo. Como fruto desse trabalho e do melhoramento genético, o IAC lançou a variedade de mandioca IAC 576-70 (mandioca amarelinha), a única variedade de mesa plantada em São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. Não só pela sua elevada produtividade, mas principalmente pelas suas características nutricionais, o trabalho com a variedade IAC 576-70 rendeu à pesquisadora o prêmio Peter Murányi de 2012. Uma significativa homenagem pela dedicação e resultados obtidos. Além da variedade IAC 576-70, a pesquisadora também desenvolveu com sua equipe, as variedades IAC13, IAC 14 e IAC 15, próprias para o uso em diversos setores da indústria de alimentos. Além das atividades desenvolvidas em campo e em laboratório desenvolvendo melhores variedades mandioca, a pesquisadora tem divulgado e transferido a tecnologia mediante apresentação de trabalhos em congressos e palestras no meio acadêmico e de produtores. Adicionalmente, contribui para a formação de novos profissionais participando de bancas examinadoras de teses e qualificação. Como reconhecimento do valor do seu trabalho e pelo companheirismo e lealdade, a pesquisadora foi eleita pelos pesquisadores como a ganhadora do prêmio IAC de Pesquisador Científico de 2012, ano em que o Instituto completa 125 de fundação.
CATEGORIA INTERNA/APOIO TÉCNICO CIENTÍFICO/ADMINISTRATIVO
• IRENE MARIANO ROZIN
Irene entrou no Instituto Agronômico como trabalhador braçal em outubro de 1986. Durante quatro anos, desempenhou suas atividades no Centro de Convivência Infantil. Em setembro de 1990 foi transferida para o Núcleo de Pessoal, onde continua exercendo sua função até a hoje. Em julho de 1992 ascendeu ao cargo de Auxiliar de Apoio a Pesquisa Cientifica e Tecnológica. Devido a sua capacidade de aprendizado e eficiência, foi promovida a Diretora do Núcleo de Pessoal, cargo ocupado de 2000 a 2010
CATEGORIA EXTERNA/PRODUTOR RURAL
• FRANCISCO EDUARDO BERNAL SIMÕES
Natural de Herculândia, interior de São Paulo, formou-se em engenharia agronômica pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz “ESALQ-USP” em 1973. Iniciou a carreira na área agrícola em 1974 como técnico pela Casa da Agricultura de Bastos-SP. Um ano depois assumiu o cargo na Casa da Agricultura de Herculândia-SP. Foi Delegado Agrícola de Tupã, Diretor Técnico do Escritório de Desenvolvimento Rural de Tupã-SP, Coordenador da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI Campinas-SP). Nesta ocasião foi Gerente Estadual do Programa de Microbacias Hidrográficas. Em 2009, Recebeu da Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo, a “Medalha Fernando Costa”, na categoria destaque em Extensão Rural e Assistência Técnica. Na área política, foi Vereador por três mandatos na Câmara Municipal de Herculândia-SP, presidente e primeiro secretário.Em 1989 foi presidente da Constituinte Municipal de Herculândia-SP. Francisco Eduardo é produtor Rural desde 1974 de café, seringueira e gado de corte. É Membro do Conselho de Administração da Cooperativa Agrária de Cafeicultores do Sul de São Paulo (CASUL e CASULBOR).
• NICANOR DE CARVALHO
Nicanor, como é chamado pelos amigos, é produtor de algodão na cidade de Leme há mais de 50 anos. Nasceu em 1916 em Leme, SP, e se formou Engenheiro Agrônomo na Escola Superior de Agricultura “ Luiz de Queiroz” (ESALQ) em 1943. Sua formação básica foi complementada com cursos de especialização em colheita mecanizada, transporte, armazenagem e beneficiamento de algodão em Montevideo e Estados Unidos. Foi professor assistente da Esalq até 1945, e daí saiu para atuar mais próximo ao produtor como Engenheiro Agrônomo do Departamento de Produção Vegetal da Secretaria da Agricultura e Abastecimento de São Paulo. Nessa função atuou nas Casas de Lavoura de Pirassununga e Leme, tendo nesta sido o seu primeiro chefe. Foi responsável pela implantação da cultura do algodão nessa cidade, elevando o município à “capital do Algodão”, por sua técnica e produtividade. Aí desenvolveu novo tipo de terraço para controle da erosão do solo, hoje denominado Terraço Tipo “Embutido”, aplicado na cultura de algodão e também muito difundido para a cultura da cana de açúcar. Foi chefe da Seção de Algodão da DATE (Divisão de Assistência Técnica Especializada) atual DEXTRU (Divisão de Extensão Rural) e, neste cargo participou ativamente da campanha de produtividade promovida pelo Estado de São Paulo como especialista em algodão. Com a experiência acumulada durante anos, escreveu vários boletins sobre a cultura do algodoeiro, foi coautor de capítulo do “Manual do Produtor de Algodão”, promoveu o treinamento de produtores e alunos de agronomia em diversos estados brasileiros e participou da Instalação do Centro Nacional do Algodão de Campina Grande-PB. Além disso, Nicanor participou, também, de várias Comissões Técnicas Estaduais, incluindo a Comissão Executiva do Combate Integrado do Bicudo do algodoeiro, da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Foi diretor do FUNDEAL (Fundo Paulista de Defesa do Algodão), criado principalmente para o Controle do Bicudo do algodoeiro. Colaborou na definição das Diretrizes do Sistema Brasileiro de Assistência Técnica e Extensão Rural (SIBRATER) e desenvolveu projeto de instalação da cultura do algodão em Moçambique. Recentemente, em 2011, no 8o. Congresso Brasileiro do Algodão, realizado em São Paulo, recebeu homenagem pelos serviços prestados à cotonicultura paulista e brasileira.
• RAFAEL JULIANO
Filho de uma tradicional família de comerciantes, o Sr. Rafael Juliano iniciou sua vida de empresário em um “box” do Mercado Municipal da cidade de São Paulo. No início de suas atividades, chegou a ser considerado “o rei da melancia” lá no “Mercadão”. Em 1961 adquiriu sua primeira propriedade agrícola. Quatro anos mais tarde fundou em São Paulo um “packing house”, denominado “oRanJe” que além de fazer alusão à laranja, através da palavra orange, evidencia o dístico RJ, iniciais de seu nome. Anos mais tarde sua empresa foi transferida para a Fazenda Ana Maria, no município de Porto Feliz. Rafael Juliano possui cerca de 14 cultivares distribuídas nas suas seis propriedades agrícolas. Considerado o principal produtor de tangerinas no Estado, possui uma longa história de vida dedicada à Citricultura Brasileira. Especializou-se também no plantio de cultivares destinadas à mesa. Para escoar sua produção, além de exportar, possui pontos de vendas no CEAGESP, os quais garantem o abastecimento para todo o país. Colaborador assíduo do Centro de Citricultura do IAC, hoje desenvolve inúmeros trabalhos em parceria com a Instituição. É uma figura muito ativa e um forte formador de opinião em vários fóruns do setor.
MEDALHA FRANZ WILHELM DAFERT
• Associação Brasileira dos Produtores de Algodão – ABRAPA
•Escola Preparatória de Cadetes
•Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – ESALQ
•Grupo Jalles Machado
•Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR
Aniversário de 40 anos
•Instituto Biológico
Aniversário de 85 anos
•Instituto de Economia Agrícola
Aniversário de 70 anos
•Secretaria de Agricultura e Abastecimento
Aniversário de 120 anos
Prêmio IAC
O Instituto Agronômico, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo foi fundado em 27 de junho de 1887 pelo Imperador D. Pedro II.
Como parte das comemorações, o Instituto Agronômico outorga, desde 1994 (CATEGORIA INTERNA) e desde 2001 (CATEGORIA EXTERNA), o Prêmio IAC, que é o reconhecimento ao mérito científico, ao desempenho institucional e aos profissionais e instituições de destaque na agricultura paulista e nacional.
Internamente, o Prêmio IAC prevê a escolha nas categorias Apoio (técnico ou administrativo) e Pesquisador Científico.
Externamente, o Prêmio IAC é conferido a até três pessoas físicas ou jurídicas, escolhidas dentre as categorias: Agência de Fomento à Pesquisa, Destaque Especial, Personalidade do Agronegócio, Personalidade da Pesquisa, ou do Ensino ou da Extensão, Político ligado ao Agronegócio e/ou à Ciência e Tecnologia e Produtor Rural.
O Prêmio IAC consiste em miniatura do Prédio D. Pedro II, feita pelo artista plástico Giuseppe Botica e executada pela Fundiart –Fundição Artística em bronze sobre granito preto.
Foto Miniatura do Prédio D. Pedro II.
Quem pode ser agraciado
O Prêmio IAC na categoria externa visa a homenagear pessoas físicas ou jurídicas que, na área agrícola, destacaram-se pela contribuição nas esferas científicas e tecnológicas ou em atividades práticas que propiciem o desenvolvimento da agricultura sustentável, a melhoria da renda do agricultor e do agronegócio paulista.
Quem pode indicar
A indicação de candidatos é feita, mediante consulta, por pessoas físicas ou jurídicas ligadas ao agronegócio brasileiro, entidades de classe, associações, sindicatos, empresas, cooperativas, universidades, instituições de pesquisa e extensão rural. Os nomes indicados são avaliados pela comissão responsável pelo Prêmio IAC, composta por servidores do Instituto Agronômico e avalizada por seu Conselho de Diretores.
Entrega
A entrega do Prêmio é realizada na Sessão Solene que encerra as festividades em comemoração ao aniversário do Instituto Agronômico, em 27 de junho.
MEDALHA DE HONRA AO MÉRITO FRANZ WILHELM DAFERT
Em 2009 foi instituída a medalha de “Honra ao Mérito Franz Wilhelm Dafert" para homenagear personalidades e instituições por seus valores pessoais e serviços relevantes prestados à agricultura brasileira. Franz Wilhelm Dafert foi o fundador e primeiro diretor do Instituto Agronômico. Jovem cientista austríaco, doutor em química agrícola, foi contratado pelo governo brasileiro para organizar e dirigir um instituto de pesquisa agronômica. Sua gestão, considerada admirável, foi um período em que ocorreram importantes transformações na instituição, possibilitando um maior atendimento às demandas e à melhoria dos serviços. Sob sua direção, o Instituto Agronômico foi a primeira instituição a realizar análise de solo e planta no Brasil, recebendo, em 1904, a Medalha de Prata por Análise de Solo na Exposição Universal de Saint Louis, nos Estados Unidos.