Nóticias IAC
Pesquisadora do Programa Cana IAC está entre as 100 mulheres doutoras do agro
Homenagem da Forbes destacou doutoras que contribuem com o progresso da produção de alimentos, fibras e bioenergia.
Ser mulher e se destacar profissionalmente é um desafio diário, ainda em 2023! Em um universo predominante masculino, como o do agro, o protagonismo feminino tem papel ainda mais relevante ao realçar a competência da mulher em qualquer área em que ela queira atuar. A pesquisadora do Programa Cana IAC, Leila Luci Dinardo-Miranda, é uma das 100 mulheres doutoras do agro presente na lista elaborada pela Forbes e divulgada em 15 de outubro, no Dia Internacional da Mulher Rural.
A homenagem destacou profissionais que se dedicam por longos anos até conseguirem o título de doutoras e contribuírem com o progresso da produção de alimentos, fibras e bioenergia.
Referência nacional em manejo integrado de pragas e nematoides na canavicultura, Leila é pesquisadora do Centro de Cana do IAC desde 1994. Os resultados de suas pesquisas chegam como soluções sustentáveis a diversas regiões canavieiras do Brasil e são compartilhados com outros países. A cientista tem doutorado em genética e é diretora do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro de Cana do IAC, ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.
“Fiquei muito feliz pelo reconhecimento ao meu trabalho de tantos anos, por ter sido lembrada por pessoas que nem sei quem são! Tenho 40 anos de formada e sempre fiz pesquisas com cana. É um prazer muito grande trabalhar com isso, eu gosto (diz enfaticamente). Meu trabalho é grande parte da minha vida; depois da minha família, é minha grande paixão”, diz Leila.
“Agradeço por esse reconhecimento e divido com todas essas pessoas” Leila Luci Dinardo-Miranda
A cientista, que também é esposa, mãe e filha, comenta que ela não conquistou esse reconhecimento “só” pelo seu trabalho. Ela ressalta que para construir essa carreira, foi fundamental o apoio de diversas pessoas. “Sou casada, tenho marido, tenho filhas que sempre conviveram comigo trabalhando, viajando e sempre entenderam. Meu marido sempre me deu bastante apoio; meus pais me apoiaram quando minhas filhas eram pequenas. Tive também um apoio muito grande da equipe dentro do IAC, meu diretor, Marcos Landell, sempre me apoiou; são pessoas que me ajudaram e me ajudam ainda com os experimentos”, relata.
Leila conta que essas pessoas a ajudam não somente por oferecerem sua própria mão de obra, mas também por serem profissionais que contribuem com a pesquisa e evoluem com a pesquisadora.
“Se não fosse essa rede enorme de apoio que tive, na minha casa e no meu trabalho, nas usinas que participaram desse trabalho comigo, eu não teria feito nem metade daquilo que eu fiz e esse reconhecimento não viria”, afirma.
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