Centro de Grãos e Fibras


Cultivares - Arroz

Arroz IAC 105
Nova Cultivar de Arroz Irrigado para o Estado de São paulo

Origem

A recomendação de cultivares para plantios comerciais é um processo dinâmico, de modo que novas cultivares são continuamente indicadas para substituir aquelas de menor aceitação. É dentro dessa linha de ação que o Instituto Agronômico, pelo seu programa de melhoramento genético do arroz, desenvolve novas cultivares para o Estado de São Paulo, visando oferecer melhores opções aos orizicultores. Como resultado desse trabalho, uma nova cultivar de arroz irrigada está sendo lançada e colocada à disposição dos agricultores paulistas, a partir de 2005, com a denominação de IAC 105.


A partir de 2002/2003 passou a ser avaliada em experimentos avançados nas principais regiões produtoras de arroz irrigado do Estado de São Paulo para se estimar o Valor de Cultivo e Uso (VCU).


Características da planta
altura média (cm) 92
floração média (dias) 93
maturação média (dias) 135
perfilhamento bom
cor das folhas verde-escura
pubescência das folhas pubescente
cor das glumelas amarelo-palha
cor do ápice clara
arista ausente
exserção da panícula completa
degrane intermediário
acamamento resistente

Produtividade de grãos

A cultivar IAC 105 foi avaliada comparativamente às testemunhas IAC 103 e EPAGRI 109, em 3 experimentos preliminares e 11 avançados instalados no Estado de São Paulo, no período de 2001/2004. O índice de acréscimo na produtividade em relação à média das testemunhas foi de 9,8%, justificando sua recomendação para as regiões produtoras de arroz irrigado de São Paulo (Tabela 1).


Cultivar 2001/02 2002/03 2003/04 Média
IAC 105
IAC 103
EPAGRI 109
7.799
7.261
7.703
5.887
5.116
5.445
5.773
5.008
4.896
6.486
5.795
6.015

Tabela 1. Potencial produtivo médio, em kg/ha, da cultivar IAC 105 e das testemunhas IAC 103 e EPAGRI 109.


Características do grão:
comprimento médio do grão polido (mm) 6,84

largura média do grão polido (mm) 2,10
espessura média do grão polido (mm) 1,73
relação comprimento/largura. 3,26
peso médio de 100 grãos (g) 2,73
classe longo fino
renda média no beneficio (%). 70,7
rendimento médio de grãos inteiros (%) 60,8
teor médio de amilose (%) 25,3
temperatura de gelatinização. intermediária/baixa


Reação a doenças:

Observou-se que a cultivar IAC 105 é moderadamente resistente às raças fisiológicas do agente causal da brusone ocorrentes no Estado de São Paulo, tanto nas folhas como nas panículas. Em relação à mancha de grãos, notouse reação semelhante às cultivares IAC 103 e EPAGRI 109.


Equipe de pesquisa:

Melhoramento: Omar Vieira Villela - PRDTA do Vale do Paraíba (DDD); Luiz Ernesto Azzini e Cândido Ricardo Bastos - CAPTA de Grãos e Fibras (IAC). Fitotecnia: Paulo Boller Gallo - PRDTA do Nordeste Paulista (DDD); Mauro Sakai - PRDSA do Vale do Ribeira (DDD); Vanda Maria Angeli Malavolta e Lúcia Helena Signori Melo de Castro - CAPTA de Grãos e Fibras (IAC).

Apoio técnico: José Rogério de Oliveira, Takio Oda, Maria Eunice Braga Ferreira, Sérgio José Coradelo e João Batista de Sales.






Arroz IAC 300
Cultivar de Arroz Tipo Especial Culinária Italiana

Introdução:

O Estado de São Paulo é o maior consumidor de arroz do País. Há alta demanda por tipos especiais, como os utilizados na culinária internacional. Na italiana, principalmente, é grande o consumo do arroz tipo arbório, específico para risotos.
O Instituto Agronômico está pesquisando tipos especiais de arroz para nichos de mercado desde 1992, quando iniciou um programa de melhoramento genético específico para esses tipos de arroz.
O Vale do Paraíba é a principal região produtora de arroz do Estado de São Paulo, que também se mostrou favorável ao plantio de tipos especiais, com condições climáticas adequadas à produção e com qualidade de grãos equivalente às principais regiões da Itália.
Atualmente, os tipos arbórios disponíveis no mercado são importados e o plantio desses materias, em geral, apresenta baixa produtividade e alta incidência de doenças.
O Instituto Agronômico, em cooperação com o Pólo Regional do Vale do Paraíba, após 12 anos de pesquisas, coloca à disposição dos agricultores de São Paulo e de toda a cadeia produtiva do agronegócio do arroz, a cultivar IAC 300 - tipo arbório para culinária italiana.

Origem:

A ‘IAC 300' originou-se do cruzamento entre a variedade italiana Arbório, introduzida no banco de germoplasma do IAC, em 1992, e da PI CIA2606 (IRAT 112/IRAT 144). Os cruzamentos para os tipos arbórios foram realizados em 1997, no Instituto Agronômico, em Campinas (SP). Após vários ciclos de seleção, utilizando-se do método genealógico, no ano agrícola 2003/2004, a linhagem IAC 1889 destacou-se das demais pelo seu tipo de grão e desempenho agronômico. Quando comparada com as testemunhas importadas, apresenta panícula bastante densa e excelente qualidade culinária, associada ao potencial produtivo. A partir do ano agrícola 2004/2005, passou a ser avaliada em experimentos preliminares e avançados na região do Vale do Paraíba, onde se destacou por suas qualidades culinárias e potencial produtivo.

Características da planta:
altura média (cm) 105
floração média (dias) 78
maturação média (dias) 113
perfilhamento médio +/- 10 panículas/planta
cor das folhas verde
folha bandeira ereta
pubescência das folhas ausente
cor das glumelas dourada
cor do ápice preta
arista pequena/parcial
exserção da panícula completa
degrane intermediário
acamamento moderadamente resistente 

Produtividade de grãos:

A cultivar IAC 300 foi avaliada em ensaios preliminares e avançados instalados em três locais do Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo, no período de 2004 a 2007, em que se observou superioridade aproximada de 30% em relação à cultivar italiana Volano (Tabela abaixo).


Cultivar 2004/05 2005/06 2006/05 Média
IAC 300
Volano
3.740
3.058
3.408
2.214
3.680
2.643
3.609
2.638

Reação a doenças:

A 'IAC 300' é medianamente suscetível a brusone, similar à maioria das cultivares plantadas no Vale do Paraíba, porém é superior, quando comparada com as variedades italianas. Quanto às demais doenças, como mancha de grãos e queima de bainha, não se observaram sintomas comprometedores nos ensaios avaliados com a 'IAC 300'.


Características do grão:
comprimento médio do grão polido (mm) 7,27
largura média do grão polido (mm) 2,95
espessura média do grão polido (mm) 2,29
relação comprimento/largura 2,45
peso médio de 100 grãos (g) 3,49
classe longo
renda média no beneficio (%) 68
rendimento médio de grãos inteiros (%) 50
teor médio de amilose (%) 19,2
temperatura de gelatinização baixa
tempo de cozimento (minutos) 17

Equipe de pesquisa:

Melhoramento: Cândido Ricardo Bastos e Luiz Ernesto Azzini - CAPTA de Grãos e Fibras (IAC); Omar Vieira Villela - PRDTA do Vale do Paraíba (DDD).

Fitotecnia: Vanda Maria Angeli Malavolta e Lúcia Helena Signori Melo de Castro - CAPTA de Grãos e Fibras (IAC); Paulo Boller Gallo - PRDTA do Nordeste Paulista (DDD).

Apoio técnico: Maria Eunice Braga Ferreira; Takio Oda e José Rogério de Oliveira.

Arroz IAC 400
Cultivar de arroz tipo especial culinária japonesa

Origem:

A cultivar IAC 400 originou-se do cruzamento entre a linhagem 95Ay222 oriunda dos ensaios avançados da Louisiana (USA) e da cultivar de grãos médios M202 da Califórnia (USA). Os cruzamentos foram realizados, em 1995, em Campinas, no Instituto Agronômico. Após vários ciclos de seleção, utilizando-se o método genealógico, no ano agrícola de 2000/2001, a linhagem IAC 1755 destacou-se das demais pelo seu excelente desempenho agronômico, planta com arquitetura moderna, panícula muito densa, excelente qualidade culinária e com bom potencial produtivo. A partir do ano agrícola de 2001/2002, passou a ser avaliada em experimentos preliminares e avançados nas principais regiões produtoras de arroz irrigado do Estado de São Paulo, onde se destacou por sua alta produtividade e qualidades culinárias.

Características da planta:
altura média (cm) 95
floração média (dias) 80
maturação média (dias) 115
perfilhamento bom
cor das folhas verde
pubescência das folhas ausente
cor das glumelas amarelo-palha
cor do ápice marrom
arista presente ½ superior
exserção da panícula completa
degrane intermediário
acamamento moderadamenteresistente 

Produtividade de grãos:

As avaliações da cultivar IAC 400 em experimentos preliminares e avançados instalados no Estado de São Paulo, no período de 2001 a 2004, mostraram que a produtividade foi muito superior às cultivares importadas e equivalente aos tipos tradicionais de arroz irrigado cultivado em São Paulo (Tabela 1).


Tabela 1. Potencial produtivo médio, em kg/ha do cultivar IAC 400, e das testemunhas IAC 103 e EPAGRI 109.


Cultivar 2001/02 2002/03 2003/04 Média
IAC 400
IAC 103
EPAGRI 109
Koshihikari
5.392
5.569
6.049
3.290
5.232
4.795
5.412
3.174
4.310
5.008
4.896
3.130
4.978
5.124
5.452
3.198
Características do grão:
comprimento médio do grão polido (mm) 5,48
largura média do grão polido (mm) 2,77
espessura média do grão polido (mm) 1,92
relação comprimento/largura 1,98
peso médio de 100 grãos (g) 2,85
classe médio
renda média no beneficio (%) 71,2
rendimento médio de grãos inteiros (%) 64,3
teor médio de amilose (%) 17,8
temperatura de gelatinização baixa

Reação a doenças:

A cultivar IAC 400 é medianamente suscetível a brusone, similar à cultivar IAC 103 e melhor que a EPAGRI 109, mas superior às cultivares de origem japonesa. Quanto as outras doenças, como mancha de grãos e queima de bainha, a IAC 400 se equivale às cultivares IAC 103 e EPAGRI 109.


Equipe de pesquisa:

Melhoramento: Cândido Ricardo Bastos e Luiz ernesto Azzini - CAPTA de Grão e Fibras (IAC); Omar Vieira Villela - PRDTA do Vale do Paraíba (DDD)

Fitotecnia: Paulo Boller Gallo - PRDTA do Nordeste Paulista (DDD); Lúcia Helena Signori Melo de Castro e Vanda Maria Angeli Malavolta - CAPTA de grão e Fibras (IAC); Mauro Sakai - PRDSA do Vale do Ribeira (DDD)

Apoio técnico: Maria Eunice Braga Ferreira; Talio Oda, José Rogério de Oliveira e Sérgio José Coradelo.


Arroz IAC 500
Arroz aromático para o Estado de São Paulo

Origem:

Originou-se do cruzamento realizado no Texas A & M University Agricultural Research and Extension Center, em Beaumont, Texas, USA, envolvendo os genótipos: Della-X2 e Lemont e retrocruzadas quatro vezes com o progenitor. Della-X2 é um genótipo aromático e Lemont uma das principais cultivares comerciais dos Estados Unidos.


O IAC introduziu para testes várias linhagens da Texas A & M University, em 1992, as quais foram avaliadas e selecionadas para as condições do Estado de São Paulo, dentre elas a RU 8903046 (IAC 500), irmã da cultivar Dellmont, indicada para plantio comercial nos Estados Unidos.


A IAC 500 é uma cultivar moderna, de porte baixo, ciclo biológico precoce, com elevada resistência ao acamamento e bom potencial produtivo. Suas qualidades tanto industriais como culinárias são excelentes, especialmente pela sua característica aromática, para atender a um nicho.A 'IAC 500' foi avaliada no Estado de São Paulo, no período de 1995 a 2000, em ensaios comparativos, em dois locais (Mococa e Pindamonhangaba), onde produziu em média 5.560 kg/ha. Em campos de produção de sementes, na Estação Experimental de Agronômia de Mococa, nos anos agrícolas 1998/99 e 1999/2000 produziu 6.100 kg/ha. Essa produtividade comparada às variedades tradicionais (sem aroma), como a IAC 103, chega a serr 15% menor, mas devido ao alto rendimento de grãos inteiros e o preço, por ser cultivar aromático, justifica sua recomendação para plantio no Estado.

Recomendações:

A 'IAC 500' é recomendada para cultivo nas regiões produtoras de arroz do Estado de São Paulo, tanto para o sistema inundado, como para o de terras altas com irrigação suplementar por aspersão.


Para a semeadura, recomenda-se densidade de 200 a 400 sementes viáveis por metro quadrado, ou seja, 50 a 100 kg/ha de sementes.

Característica da planta:
Altura média: 82 cm
Floração média: 75 dias
Maturação média:  110 dias
Cor da planta: verde
 Pilosidade: ausente
Exserção da panícula: completa
Degrane: intermediário
Acamamento: resistente
Perfilhamento: bom
Reação à brusone: moderadamente suscetível
Características dos grãos:
Classe: longo fino agulhinha)
Arista:  ausente
Microaristas: baixa freqüência
Cor das glumelas: palha
Pilosidade das glumelas: ausente
Peso de 100 grãos com casca:  24,6 g
Comprimento do grão polido: 6,80 mm
Largura do grão polido: 2,31 mm
Espessura do grão polido: 1,78 mm
Relação comprimento/largura: 2,94
Teor de amilose:  23,2 (intermediário)
Temperatura de gelatinização: intermediária
Teor do 2 AP (aroma): 965 ng/g
Características industriais e culinárias:
Rendimento de engenho: %
Renda 72
Grãos inteiros 65
Grãos quebrados 7
Aspecto do grão polido: vítreo
Aspecto do grão (pós-cozimento):  solto e macio
Sabor: amanteigado ou de pipoca para microondas

Equipe de pesquisa

Melhoristas:

Cândido Ricardo Bastos (Centro de Plantas Graníferas-IAC)

Luiz Ernesto Azzini (Centro de Plantas Graníferas-IAC) e

Anna Myers McClung (ARS-USDA-Beaumont)


Testes regionais e produção de sementes:

Paulo Boller Gallo (Estação Experimental de Agronomia de Mococa-IAC),

Omar Vieira Villela (Estação Experimental de Agronomia de Pindamonhangaba-IAC),

Lúcia Helena Signori Melo de Castro (Centro de Plantas Graníferas-IAC)


Arroz IAC 600
Cultivar de Arroz Tipo Especial Exótico-Preto

Origem:

A cultivar IAC 600 originou-se de seleção massal realizada em 1994, em uma população da variedade chinesa Wang Xue Ren apresentava segregação para várias características agronômicas e culinárias.


Dessa seleção originaram aproximadamente 150 linhagens com diferentes tipos de grãos, panículas e porte de planta, até que no ano agrícola de 1996/1997 a linhagem IAC 1762 apresentou boa estabilidade agronômica e com potencial produtivo adequado para o padrão de tipos especiais, adaptando-se aos sistemas de plantio irrigado e terras altas com irrigação suplementar.


Testes de qualidade culinária realizados nos Estados Unidos revelaram um aroma acastanhado e teor de compostos fenólicos altos, dando a essa linhagem características específicas. A partir de 2001, iniciou-se a purificação de sementes e os experimentos avançados nas regiões produtoras do Estado de São Paulo para estimar o Valor de Cultivo e Uso (VCU).

Características da planta:
altura média (cm) 65-85
floração média (dias) 68-80
maturação média (dias) 100-110
perfilhamento bom
cor das folhas verde-escura
pubescência da folha pubescente
cor das glumelas palha com manchas marrons
cor do ápice amarela
arista ausente
exserção da panícula completa
degrane difícil
acamamento resistente

Produtividade de grãos:

A ‘IAC 600’, quando comparada às cultivares de arroz IAC 500 (aromático) e IAC 202 (terras altas), não atinge as mesmas produtividades, sendo de 25% a 35% menor, mas devido ao seu alto valor agregado, para nichos específicos de mercado, doméstico e internacional, justifica sua recomendação para as regiões produtoras de arroz do Estado de São Paulo, tanto para cultivo irrigado, como de terras altas com irrigação suplementar (Tabela 1).


Tabela 1. Potencial produtivo médio, em kg/ha da cultivar IAC 600 e das testemunhas IAC 500 e IAC 202.


Cultivar 2000/01 2002/03 2003/04 Média
IAC 600
IAC 500
IAC 202
3.240
4.880
4.200
3.050
4.800
4.050
2.980
4.900
4.090
3.090
4.860
4.113
Características do grão:
Cor do pericarpo preto
comprimento médio do grão (mm) 5,51
largura média do grão (mm) 2,75
espessura média do grão (mm) 1,87
relação comprimento/largura 2,01
peso médio de 100 grãos (g) 2,55
classe médio
rendimento médio de grãos inteiros (%) 68
teor médio de amilose (%) 19,3
temperatura de gelatinização baixa
Características culinárias

Este tipo de arroz é para ser consumido na forma integral, possui aroma e sabor acastanhado, grãos muito macios após o cozimento, com excelentes qualidades nutricionais, se comparado aos tipos tradicionais (Tabela 2).


Tabela 2. Composição química da IAC 600 comparada ao arroz tradicional integral e polido.



Componentes IAC 600 arroz integral arroz polido
umidade (%)
cinza (%)
8,8
9,77
9,81
gordura (%)
1,28
1,46
0,25
proteína bruta (%)
1,67
2,63
0,38
fibra (%)
9,71
7,04
6,02
carboidrato (%)
2,02
1,42
0,32
valor calórico (Kcal)
80,12
77,68
79,53
teor de aroma
(ng/g de 2-AP)
359,59
362,55
360,38
compostos fenólicos
(m M trolox/g)
980
79
-

Reação a doenças:

A cultivar IAC 600 é altamente resistente às raças fisiológicas do agente causal da brusone ocorrentes no Estado de São Paulo, tanto nas folhas como nas panículas. Os resultados confirmam os testes com marcadores moleculares realizados pela USDA/Texas. Em relação à mancha de grãos e queima das bainhas, a IAC 600 é bastante resistente.


Equipe de pesquisa

Melhoramento: Cândido Ricardo Bastos e Luiz Ernesto Azzini - CAPTA de Grãos e Fibras (IAC); Omar Vieira Villela - PRDTA do Vale do Paraíba (DDD) e Anna M. McClung - USDA/ARS-Beaumont, Texas.

Fitotecnia: Paulo Boller Gallo - PRDTA do Nordeste Paulista (DDD); Lúcia Helena Signori Melo de Castro e Vanda Maria Angeli Malavolta - CAPTA de Grãos e Fibras (IAC).

Apoio técnico: Maria Eunice Braga Ferreira; Takio Oda, José Rogério de Oliveira e Sérgio José Coradelo.

IAC 201

Arroz Agulhinha de Sequeiro de Ciclo Precoce

Registro RNC: 00327/1998
Grãos longos, finos, translúcidos com alto rendimento no beneficiamento
Produtividade média em ensaios de VCU em São Paulo: 3.803kg/ha
Potencial produtivo em ensaios de VCU (2005 a 2008) em SP 4.963kg/ha
Altura média da cultivar: 100 cm
Ciclo da cultura: 110-120 dias
Ciclo até a floração: 78-90 dias
Panículas: média de 25cm de comprimento e 170 grãos
Baixa incidência e severidade de mancha parda, mancha estreita e mancha de grãos em plantios convencionais e maior severidade de mancha de grãos com irrigação suplementar por aspersão.
Suscetível a brusone tanto nas folhas como nas panículas; adotar medidas preventivas.
Rendimento de grãos inteiros no beneficiamento: 58%
Densidade de semeadura de 170 sem./ha m², 40 kg/ha

IAC 202

Arroz de Terras Altas para Cultivo no Estado de São Paulo

Registro RNC 00318/1998
Planta com arquitetura moderna e porte baixo, grão longos, finos, translúcidos
Produtividade média em ensaios de VCU em São Paulo: 4.349 kg/ha
Potencial produtivo em ensaios de VCU (2005 a 2008) em SP 6.356kg/ha
Altura média da cultivar: 87cm, resistente ao acamamento
Ciclo da cultura: 120-128 dias
Ciclo até a floração: 87 dias
Panículas: média de 20cm de comprimento e 169 grãos
Baixa incidência de manchas foliares em condições normais de cultivo
Moderadamente suscetível a brusone
Rendimento de grãos inteiros no beneficiamento: 62%
Densidade de semeadura de 200 sem./m², especialmente com irrigação suplementar

Sede do Instituto Agronômico (IAC)
Avenida Barão de Itapura, 1.481
Botafogo
Campinas (SP) Brasil
CEP 13020-902
Fone (19) 2137-0600